Dia em cheio para 23 alunos do 4º ano do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, em Vila Real, que visitaram, as instalações do Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) e participaram em atividades e jogos educativos.
Durante a manhã, o primeiro desafio lançado aos alunos da Escola Básica da Araucária passou pela identificação de fêmeas e machos de Drosophila Melanogaster (mosca da fruta). À medida que iam fazendo perguntas e lançando olhares atentos para o formato do abdómen, o tipo de listas ou o tamanho dos insetos, a tarefa ia sendo superada com sucesso. Aprendida a teoria, foi já com os olhos colados aos microscópios que viram alguns exemplares e mutantes da mesma espécie, com asas de tamanhos variados ou olhos de cor vermelha.
Com as mãos protegidas por luvas brancas e vestidos com batas coloridas, iniciaram as tarefas da tarde. A “vida secreta dos micróbios”, a importância do solo ou os animais que o habitam foram algumas das aprendizagens que levaram na bagagem. A felicidade chegou quando puderam mexer em minhocas e perceber como se faz a vermicompostagem (processo de transformar desperdícios orgânicos em composto de alta qualidade, com recurso a minhocas).
O dia dedicado à Ciência terminou no Laboratório de Fitoquímicos do CITAB com as bancadas repletas de propostas comestíveis e saudáveis. Pérolas de morango, esparguete de manga e chupa-chupas de “gelynás” estavam bem à vista da curiosidade e da gula dos visitantes, que não hesitaram na hora da prova. Os alunos perceberam depois como se fazem estas delícias e saíram do laboratório com a barriga cheia de conhecimento, cores vivas e sabores adocicados.
“É nestas idades que eles começam a assimilar conceitos importantes. Mexer em minhocas, identificar espécies ou provar o que preparámos para eles é sempre importante pela aprendizagem que levam”, sublinha Ana Barros, diretora do CITAB, garantindo que “o Centro continua sempre disponível para receber alunos e proporcionar experiências que irão perdurar na sua memória”.
O CITAB comemora este ano o seu 15º aniversário e é composto, atualmente, por 281 investigadores e bolseiros. Tem em curso 71 projetos nacionais e internacionais e recebeu a classificação de “Muito Bom” na última avaliação da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
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