Um grupo de professores aproveitou a visita do Presidente da República, esta segunda-feira, a Murça, para inaugurar a Casa Museu Soldado Milhões, para pedir a Marcelo Rebelo de Sousa que faça uma análise séria sobre o diploma dos concursos dos professores que tem em mãos para promulgação.
Rui Feliciano, dirigente do STOP (Sindicato de Todos os Profissionais de Educação) foi o porta-voz deste descontentamento considerando que o diploma é um presente envenenado para todos os professores apontando a recuperação do tempo de serviço, as baixas médicas e a falta de professores como alguns dos principais temas da contestação
Rui Feliciano lembra a promessa de Marcelo Rebelo de Sousa feita em Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, a quando da celebração do carnaval dos caretos de que esperava que houvesse um acordo entre o Governo e os professores até à Páscoa
O Chefe de Estado disse estar a aguardar respostas do Governo a uma série de dúvidas sobre o diploma dos concursos dos professores que colocou ao Executivo na semana passada
Com faixas onde se podia ler “Juntos, para cá do Marão lutamos pela educação”, “Respeito”, os docentes quiseram mostrar a Marcelo que não estão contentes com a atuação do Governo e do próprio Presidente da República.
O decreto-lei sobre o novo regime de gestão e recrutamento de professores foi aprovado a 17 de março em Conselho de Ministros e esteve em negociação com as organizações sindicais do setor durante mais de cinco meses, num processo que terminou sem acordo.
CIR