População de Montalegre vai continuar com contestação contra a mina de lítio

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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na Mina do Romano, no concelho de Montalegre, com a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada ao cumprimento de um conjunto alargado de condições.

Uma decisão que a Associação Montalegre com Vida lamenta e diz que vai recorrer aos tribunais, como refere Armando Pinto, que avança que a contestação vai continuar.

Para Armando Pinto a APA está a comportar-se como “uma agência de contrapartidas.”

Para a Associação Montalegre com Vida o Ministério do Ambiente entra em contradição e tem um discurso incoerente, dando como exemplo a medida avançada pelo ministro de criar uma multa para quem utilizar indevidamente a água. Armando Pinto diz que a Mina de lítio em Morgade vai gastar por dia o dobro da água consumida por todo o concelho de Montalegre num mês.

O pedido de concessão da Mina do Romano abrange uma área total de 825,4 hectares em Morgade, concelho de Montalegre, prevendo-se a exploração mista, ou seja, a céu aberto e subterrânea, por pelo menos 13 anos, podendo ser ampliado e o prazo alargado.

Esta decisão da APA para o concelho de Montalegre é idêntica ao que foi decidido para o projeto de exploração de Lítio pela empresa Savannah no concelho de Boticas, também no Barroso.

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