Nesta nova fase, o Museu do Douro apresenta-se ao público com uma nova energia: “Há um tempo novo que urge desenhar. É um tempo que, acreditamos, será bom para o Douro. Um tempo dedicado a uma nova forma de olhar e sentir o património, a natureza, a história e a cultura. É com estes pressupostos que, aqui, no Museu do Douro, todos os dias nos reinventamos”, refere o diretor da instituição, Fernando Seara.
Até julho, o Museu do Douro tem cerca de 13 mil visitas canceladas. Um número que, segundo a instituição, “tanto assusta como incentiva a criatividade” a encontrar formas de colmatar essa diminuição drástica de visitantes e a previsível baixa muito acentuada de receitas, fundamentalmente de bilheteira, loja e cedência de espaços.
Nesse sentido, o Plano de Atividades para 2020 tem vindo a ser reformulado: “Percebemos que, no geral, existe uma apetência dos potenciais visitantes para andarem pelo exterior, ruas, passeios, jardim e não se confinarem a espaços fechados de edifícios. Por isso, parte das atividades do Museu foram reprogramadas para o exterior, ainda que não descurando as exposições itinerantes e no interior da nossa sede, onde destacamos a exposição permanente Douro, Matéria e Espírito.”
Em julho, ao sábado e domingo, o Museu vai proporcionar visitas guiadas gratuitas entre as 10h30 e as 15h, para um máximo de 15 pessoas, e sob reserva prévia para o e-mail geral@museudodouro.pt e/ou telefone 254 310 190. A acompanhar esta oferta, será servido um cálice de Vinho do Porto a todos os visitantes.
À semelhança do que já tem vindo a acontecer, para os habitantes da região, a entrada é gratuita em todos os sábados do ano. “Estamos conscientes que o presente é um enorme desafio e o futuro ainda mais, mas sentimos que temos as condições e as pessoas necessárias para desafiar a imaginação e continuarmos a nossa história, a história da nossa região, não ignorando os tempos difíceis pelos quais estamos a passar, mas incorporando essa realidade e trabalhando para encontrarmos uma nova forma de continuarmos o nosso percurso”, conclui Fernando Seara.