Os autarcas do Douro alertam para a necessidade de maior investimento, mais dinamismo e mais atenção às pessoas que vivem na região, sob pena de um dia poder ficar sem a classificação de Património Mundial.
Os 23 anos da classificação comemoraram-se sábado, em Vilarinho da Castanheira, no concelho de Carrazeda de Ansiães.
O presidente da CIM-Douro, Luís Machado, disse que apesar da distinção da UNESCO orgulhar os durienses, há muito por fazer para que as pessoas não abandonem.
Luís Machado reforça que é preciso fazer alterações ao nível fiscal e investir mais no Douro.
O também presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião entende que devia haver uma carreira profissional para os trabalhadores.
António Cunha, presidente da CCDR-Norte, reconhece que há crise no Douro, mas nos dois últimos anos ganhou população, pelo que não será por falta de pessoas para cuidar as vinhas que o Douro poderá perder o título da UNESCO.
Na opinião de António Cunha, resolver os problemas da região requer que se olhe para o Douro como um todo.
E é isso que a CCDR-Norte pretende fazer com a concentração de vários serviços, nomeadamente no âmbito da agricultura.
CIR