Francisco Rocha diz que distrito de Vila Real vive “um momento histórico”

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O Partido Socialista venceu, ontem, as eleições legislativas, com maioria absoluta, com 41,68% dos votos, no distrito de Vila Real o PS elegeu três deputados e o PSD elegeu dois parlamentares.

Do Partido Socialista foram eleitos Francisco Rocha, Fátima Liliana Pinto e Agostinho Santa. O PSD elegeu dois deputados Soveral de Andrade e Cláudia Bento.

49,46% dos eleitores do distrito de Vila Real foram ontem às urnas, 41,30% votaram PS e 39,99% do eleitorado votou PSD.

O Chega foi a terceira força política mais votada no distrito de Vila Real com a candidata Manuela Tender a obter 7,19% dos votos.

O Bloco de Esquerda obteve 2,32%, a Iniciativa Liberal 1,80%, CDU 1,68%, o CDSPP com 1,59%.

Francisco Rocha, Presidente da Federação Distrital do PS de Vila Real e novamente eleito deputado diz que este é um “resultado histórico” e que pela segunda vez em democracia o PS elege três deputados, a primeira vez foi em 2015. Francisco Rocha garante que os deputados eleitos pelo circulo eleitoral de Vila Real “não vão  deixar para trás o território”.

O PSD perdeu assim o terceiro deputado e para Artur Soveral de Andrade, deputado reeleito para mais um mandato, a “esquerda uniu-se num voto útil”.

O Chega passa a ser a terceira força política, no distrito e a nível nacional. Sérgio Ramos, presidente da Distrital do partido, confessa que esperava melhor votação na lista do distrito, no entanto, congratula-se pelo facto do eleitorado estar a dar confiança ao Chega.

A nível nacional o CDS-PP não conseguiu eleger nenhum deputado e no distrito de Vila Real conseguiu 1,59% dos eleitores. Para Vítor Pimentel, cabeça de Lista do distrito e presidente da distrital a “direita tem de refletir seriamente” sobre estes resultados, lamentando que não tenha havido coligação com o PSD

No distrito de Vila Real a CDU obteve 1,68% dos votos e para Gonçalo Oliveira do PCP  a coligação ficou penalizada pela tentativa de culparem o partido pela não aprovação do Orçamento de Estado.

Cabe agora ao Presidente da República marcar a data da tomada de posse. Esta semana Marcelo Rebelo de Sousa vai reunir com os partidos com assento na Assembleia. Os deputados desta nova legislatura  deverão começar a trabalhar em meados de fevereiro. 

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