Autárquicas: Vila Real perde dois vereadores. Distrito com menos 11.645 eleitores

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O município de Vila Real vai diminuir de nove para sete o número de elementos que compõem o executivo camarário nas próximas eleições autárquicas. No primeiro mandato de Rui Santos, iniciado em 2013, o executivo municipal de Vila Real era constituído por um presidente e oito vereadores, porque o município apresentava mais de 50.000 eleitores, ora, de acordo com o número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral publicado no dia 17 de junho de 2021, pela Administração Eleitoral da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, o número de eleitores inscritos no concelho de Vila Real são agora 49.686. Assim, Vila Real volta a estar abaixo do número de eleitores necessários para manter os nove elementos.

Recorde-se que no primeiro mandato de Rui Santos (2013-2017), a distribuição de mandatos foi de 5 para o PS e 4 para o PSD e no segundo e atual mandato (2017- 2021), a distribuição ficou definida com 7 elementos para o PS e 2 para o PSD.

Relativamente ao distrito de Vila Real, o mapa agora conhecido mostra uma quebra de 11.645 eleitores no distrito de Vila Real. Esta é a conclusão se compararmos o número de eleitores que estavam inscritos nos 14 concelhos do distrito nas últimas eleições autárquicas realizadas em 2017, com o mapa publicado este mês.

O concelho de Vila Pouca de Aguiar é aquele em que a diminuição de eleitores é mais acentuada com uma quebra de 1763 eleitores, a seguir surge o concelho de Chaves, com uma quebra de 1746 eleitores e no concelho de Valpaços a diminuição é de 1493 eleitores. Estes são os três concelhos, do distrito de Vila Real, onde se assinala uma maior quebra de eleitores.

Logo depois aparece o concelho de Montalegre, com uma diminuição de 1190 eleitores, Vila Real com menos 1012 eleitores, Alijó com quebra de 868 eleitores e Peso da Régua com decréscimo de 770 eleitores.

Estes são os concelhos onde houve uma maior quebra de eleitores, comparativamente a 2017, são os maiores concelhos do distrito com mais de 10.000 eleitores, e, por isso, vão continuar a ter executivos constituídos por um presidente e seis vereadores.

Nos concelhos com menos de 10.000 eleitores, e, portanto, com um presidente e quatro vereadores, também houve diminuição de eleitores em todos eles. Em Mondim de Basto a quebra foi de 647 eleitores, em Murça a diminuição foi de 477 eleitores, em Sabrosa o decréscimo foi de 415 eleitores e em Ribeira de Pena a diminuição cifrou-se em 369 eleitores.

Por fim, os três concelhos que menos sofreram com a diminuição de eleitores foram: Santa Marta de Penaguião, menos 360 eleitores; Mesão Frio com quebra de 316 eleitores e Boticas com decréscimo de 219 eleitores.

O Governo deverá decidir esta semana a data em que se realizam as próximas eleições autárquicas. Os partidos sugeriram as seguintes datas: 26 de setembro (PS, Bloco, Iniciativa Liberal e Chega), 3 de outubro (PAN) e 10 de outubro (PSD, PCP, PEV e CDS-PP). De acordo com a lei, as eleições realizam-se entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro e têm de ser marcadas por decreto governamental com 80 dias de antecedência.

Luís Mendonça

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