Associação Futuro do Barroso propõe-se ser um interlocutor entre a população e a Savannah

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Afinal, em Boticas nem toda a gente é contra a mina de lítio. 

Esta manhã foi apresentada a Associação Futuro do Barroso, que quer representar todos os que pretendem um futuro mais próspero e com mais oportunidades. 

A associação não rejeita o projeto da mina por princípio, e quer acompanhá-lo em diálogo com os promotores, para assegurar que é bem feito e que os benefícios da exploração são partilhados com a comunidade. 

A Associação Futuro do Barroso tem um cariz apartidário, reúne pessoas da sociedade civil e de vários quadrantes políticos e coletivos. 

O presidente é José Moura, reformado das Finanças, antigo professor e empresário turístico. 

Está convencido que o projeto da mina é irreversível, pelo que o melhor é tentar tirar algum proveito.

José Moura sublinha que o projeto mineiro vai criar centenas de postos de trabalho vai travar o despovoamento galopante no concelho de Boticas.

A Associação Futuro do Barroso integra também pessoas de Covas do Barroso, a freguesia que tem liderado a contestação à instalação de uma mina de lítio.  

Horácio Afonso vive na localidade não está contra o projeto.

 A Associação Futuro do Barroso tem uma semana de vida e propõe-se agora ser um interlocutor em representação da comunidade, nas negociações com a empresa responsável pelo Projeto Lítio do Barroso.  

CIR

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