A Assembleia Municipal de Vila Real aprovou o Orçamento Municipal para 2025, são 104 milhões de euros, mais 27,8 milhões que o Orçamento de 2024.
Para o executivo municipal este Orçamento privilegia a área social, económica, cultural e desportiva, e é focado em “preparar o futuro e coesão do território”, como referiu o vice-presidente da Câmara de Vila Real.
Alexandre Favaios lamentou que a oposição tenha estado ausente na discussão e elaboração deste documento, sem apresentar uma única proposta.
O Grupo Parlamentar do PSD votou contra o Orçamento Municipal de 2025, lamentando que o executivo não tenha dado a conhecer atempadamente o documento enviando-o para “um email inventado”. José Armando Alves, porta voz da bancada social democrata, diz que este Orçamento é “eleitoralista e despesista”.
A Assembleia Municipal de Vila Real aprovou a intenção de elevação à condição de vila das freguesias de Mouçós e de Lamares.
O CDSPP sugeriu que a proposta da candidatura de Lamares a Vila fosse retirada do ponto da ordem de trabalhos, Joana Rapazote justificou que Lamares “não cumpre os critérios para ser Vila”, e diz que é preciso acabar “com a hipocrisia na proximidade de uma campanha eleitoral”.
O Orçamento Municipal para 2025 de 104 milhões de euros foi aprovado na Assembleia Municipal por maioria com os votos contra da oposição.
Este será o último Orçamento de compromissos assumidos por Rui Santos enquanto presidente de Câmara de Vila Real, e segundo o autarca trata-se de um instrumento financeiro que vai concluir os projetos já iniciados e permite ainda o aparecimento de “novas oportunidades para o território”.
O executivo destaca como principais investimentos a construção da nova Zona de Acolhimento Empresarial, num investimento de 10 milhões de euros e a construção de 180 novos fogos de habitação a custos controlados com um investimento de 25 milhões de euros ao abrigo da Estratégica Local de Habitação.
Para 2025 a autarquia prevê a construção da variante que vai ligar a Av. 1º de Maio à Ponte de Ferro, o início das obras de reabilitação do Monte da Forca numa parceira com a Federação Portuguesa de Futebol e a continuação do investimento em saneamento básico no concelho, entre outros projetos.
