Portugal reduz casos de hepatite C em contexto de diálise, nas prisões e entre utilizadores de drogas injetáveis e apresenta metas para 2024

O número de novos casos de hepatite C em contexto de diálise, nas prisões e entre os utilizadores de drogas injetáveis diminuiu nos últimos cinco anos, como resultado de políticas de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce desta doença. A análise da situação epidemiológica das hepatites virais é um dos aspetos em destaque no relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais da Direção-Geral da Saúde, que é apresentado hoje, Dia Mundial das Hepatites.


O documento destaca a redução dos internamentos por cirrose associada a hepatite C e do número de casos de hepatite B e C entre os dadores de órgãos e de sangue. Em 2021, por exemplo, foram notificados 6 casos de hepatite B em dadores de sangue, face a 55 casos em 2012. A taxa de cura da hepatite C mantém-se acima de 95%, superando 99% na população em reclusão.


De salientar a tendência crescente da testagem nas hepatites B e C, não só nas unidades de saúde, mas também na comunidade. O aumento anual de 33% na testagem para as hepatites B e C é precisamente uma das metas do programa até 2024, tal como a redução de 50% da mortalidade por cancro ou cirrose ou o tratamento de mais de 90% das pessoas elegíveis com estes tipos de
hepatite.

O trabalho em equipa de todas as estruturas da saúde e apoio social, a promoção da literacia e o acesso facilitado a tratamento e cuidados médicos são essenciais para cumprir os objetivos de eliminação das hepatites virais pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2030 – a diminuição em 90% do número de novos casos de infeção por hepatite B e C e a redução em 65% da
mortalidade associada.



Durante a semana de 22 a 29 de julho, serão desenvolvidas ações de sensibilização promotoras a literacia em saúde e sessões de testes rápidos de hepatite B e hepatite C. Basta uma gota de sangue.


A DGS e o Ministério da Saúde assinalarão ainda a data, de forma simbólica, através da iluminação de cor amarela, dos seus edifícios, reafirmando assim o seu compromisso na luta contra as Hepatites Virais e estigma associado, reforçando a prevenção, o diagnóstico, tratamento e cura, de modo a atingir as metas estabelecidas pela OMS.

A iluminação dos monumentos e edifícios camarários decorrerá em horário noturno, durante o período de 27 e 28 de julho (duas noites), e contará com a participação das cidades signatárias da Declaração de Paris – Cidades na via rápida, que, com o objetivo de consciencializar a comunidade sobre as Hepatites Virais (Hepatites A, B, C, D e E), iluminarão de amarelo os edifícios.

Divisão de Comunicação e Relações Públicas da DGS

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