Covid-19: subvariantes da Ómicron, como a ‘Centaurus’ ou ‘Bad Ned’, podem ser a causa de uma estranha constipação (ou pior…) no verão

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Recentemente, o CDC (Centro de Controlo e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, anunciou que a nova subvariante da Ómicron, a BA.5, que invadiu a África do Sul na primavera, tornou-se finalmente dominante nos EUA depois de ter sido detetada pela primeira vez em março. No mesmo dia, a Organização Mundial de Saúde publicou nas redes sociais um vídeo sobre uma nova variante que surgiu na Índia. A A.2.75 – apelidada de ‘Centaurus’ chegou aos Estados Unidos, confirmou o CDC à revista ‘Fortune’, com os dois primeiros casos identificados a 14 de junho último. Entretanto, já foi localizada em aproximadamente 10 países, garantiu Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS. Ainda não foi declarada como uma variante de preocupação ou mesmo uma variante de interesse e é muito cedo para avaliar a transmissibilidade, gravidade e o potencial de evasão imunológica, acrescentou. No entanto, a ‘Centaurus’ não foi a única subvariante da Covid-19 a chamar a atenção recentemente: cresce o interesse sobre a BA.5.3.1, também conhecido como ‘Bad Ned’, e que é um ‘spin-off’ da subvariante BA.5 atualmente em destaque no planeta. Na Alemanha, onde está em alta desde o final de maio, é responsável por quase 80% dos casos BA.5. A BA.5.3.1 também foi identificada nos EUA, segundo garantiu um porta-voz do CDC, mas representa menos de 5% dos casos. Doenças menos graves e maior transmissibilidade podem realmente ser uma coisa boa, relatam os cientistas, se isso significar que a Ómicron está a transformar-se em nada mais do que uma constipação, ainda que desenfreada. Mas ainda é muito cedo para se chegar a essa conclusão, alertou Kuritzkes. O tempo dirá se as subvariantes emergentes são ameaças viáveis ​​ou meras distrações. Sapo/Multinews

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