“A ciência não escolhe género: Cientistas, Química e Ambiente” é a oficina que uma equipa da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai dinamizar no Festival Internacional de Ciência (FIC.A), que começa hoje, em Oeiras. Haverá, ainda, demonstrações científicas, jogos e apresentações para estimular a curiosidade e o conhecimento dos mais novos.
De 13 a 15 de outubro, a oficina decorrerá entre as 14h e as 17h, no stand da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas (AMONET). “Na primeira parte, que designámos de “CientistAs em movimento”, queremos abordar questões ligadas à igualdade de género na Ciência, analisando a realidade passada e presente das mulheres cientistas em Portugal”, refere a investigadora Margarida Correia Marques.
Depois, ao longo de 40 minutos, os estudantes entre os 15 e os 18 anos vão poder participar nas atividades práticas: “A cidade dos gases” prevê aplicações práticas de vários gases da atmosfera; “O aroma dos campos na nossa gaveta” inclui a extração de óleos essenciais de plantas aromáticas e “A descoberta das cores numa caneta e numa T-shirt” recorre a técnicas de separação e análise de cores (cromatografia).
“Nesta oficina e em todas as atividades, colaborarão Joana Sousa, Márcia Teixeira, Nicol Martinho e Mónica Pinto, mestrandas em Engenharia do Ambiente. Assim, a presença no FIC.A permitirá a divulgação da nossa oferta formativa e do nosso trabalho científico a nível nacional”, frisa Margarida Correia Marques.
A primeira edição do FIC.A decorre entre 12 a 17 de outubro, no parque e nos jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras. O programa é gratuito e contempla várias atividades, desde o circo contemporâneo à música, passando por palestras, exposições e cinema. A organização do evento prevê receber 40 mil visitantes ao longo dos seis dias do FIC.A.