96,6% das empresas da região dizem estar preparadas para a retoma da atividade

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A Nervir – Associação Empresarial de Vila Real realizou nos dias 22 e 23 deste mês um inquérito às empresas associadas para aferir as dificuldades criadas pela pandemia da Covid-19.

Um inquérito que abrangeu empresas de serviços, agricultura e indústria.

Quando questionadas sobre a suspensão da produção, 46,7% as empresas referiram não ter suspendido a produção, nem total nem parcialmente, ou seja continuaram a laborar, sendo que apenas 13,3% suspendeu totalmente a produção e 40% o fez parcialmente.

Destas empresas, apenas 36,7% tem trabalhadores em layoff, as restantes empresas referiram  não ter qualquer trabalhador nesta situação, e 40% das empresas referiu ter trabalhadores em teletrabalho.

Quando questionadas sobre os fatores que mais estão a afetar a sua atividade empresarial, foi referida a quebra ou inexistência da procura, por parte de 79,2% das empresas, 29,2% tem problemas de tesouraria, sendo ainda referidos problemas com cobranças.

Este inquérito quis saber se as empresas estariam preparadas para retomar a atividade após o fim do Estado de Emergência, e 96,6% referiram estar organizadas para esse momento.

Já quando colocada a questão sobre quais serão as principais dificuldades que irão enfrentar, na retoma da atividade, as empresas referiram, a  falta de tesouraria por parte dos clientes, a quebra na procura resultante da quebra de confiança do consumidor e o medo em relação ao futuro, a dificuldade de escoar produto porque a abertura será parcial, a falta de liquidez e a quebra em todas as áreas de negócio, assim como o cumprimentos dos prazos de pagamento.

A Nervir refere que as empresas temem os efeitos de uma longa crise e os empresários pedem apoios por parte do estado, com menos burocracia nas ajudas atribuídas, assim como na contratação de empréstimos bancários.

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